quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sozinha em meus pensamentos


Abri o armário do banheiro, e só uma escova de dente. Como é estranho depois de tanto tempo uma peça única, até então tudo é em dobro!
Na cama tem três travesseiros, ele sempre usa dois, eu gosto de um. Ajeito minha cabeça no travesseiro, e vejo que dois sobraram. Não tinha percebido até então o quanto a minha cama parece com o oceano atlântico, grande....
Percebi estes dias, que a saudade se faz realmente na ausência, é uma redundância, eu sei, mas, o que quero dizer é que só sentimos o valor de algo ou alguém, quando não o temos mais.
Este não ter pode ser por um dia, um mês, um ano, ou para sempre, não importa, a ausência nós dá o real significado da importância das coisas.
Tudo é muito chato na ausência, o sol aquece menos, as músicas são chatas, e a vontade é uma só, que as horas passem rápido para o retorno.
Por várias vezes eu já viajei, e me diverti muito, mas sempre fico com aquela sensação: “Não há lugar como nosso lar”, sempre que viajamos sentimos um tenro prazer em retornar para nossa casa, pois aquilo é nosso, é onde realmente nos sentimos a vontade.
Assim, como há lugares, há pessoas que nos fazem sentir a vontade, que são aquelas que ansiamos pela companhia, pelas palavras... são alguns amigos, nossos pais, irmãos, namorados, maridos....
O que há de melhor na ausência? O momento em que temos a oportunidade de eliminá-la, e voltar para nosso limiar de conforto e identificação.

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