segunda-feira, 8 de março de 2010

A sorte de ser uma mulher

Sem a mulher ninguém povoaria este mundo. Quem seria capaz de carregar em seu ventre por 9 meses outra vida, que causa enjôo, chutes e contrações? Macho nenhum agüentaria as dores do parto. Então bem-vindo ao mundo pelo ventre da mulher. A Mulher que deu luz a vida de Jesus, a mulher que deu a vida a tantos anônimos.

Sem mulher o mundo não teria cores. Seria tudo muito, preto, branco, azul e vermelho. Não teríamos o pink, o azul-piscina, o verde-abacate. Seria tudo assim, no máximo acinzentado.

Sem a mulher não haveria dança, pois faltaria molejo, gingado, leveza e graça. Só teríamos marcha, e perderíamos o samba.

Sem a mulher os segredos culinários não seriam desvendados para tantos homens passarem a cozinhar em seguida.

Sem a mulher não haveria amor, seria somente sexo. Só teríamos o carnal, e perderíamos o toque, o carinho e a entrega.

Sem a mulher não haveria a conversa, não teríamos o desabafo, os conselhos amigos.

Mulher que trouxe o sentido a vida, inclusive o sexto-sentido, mulher que cuida de tudo ao mesmo tempo sem ao menos quebrar a unha, mulher que sobe no salto, e sabe que só sendo mulher para se entender outra mulher.

É por estes e outro motivos que me pergunto, o homem sabe a sorte de se ter uma mulher em sua vida? E uma mulher sabe a sorte de ter sido gerada mulher?

A nós mulheres não cabe somente um dia, e sim todos os 365 dias em que temos o dever ou direito de ser o que o mundo mais precisa: MULHER em todo sentido e extensão desta palavra.

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